LOGO EU!
Logo eu que me julgava tão sábio
Tão comedido na matéria do amor,
Logo eu que me sentia tão firme
Mal sabia a força desse teu calor.
Logo eu que era o “dono” da verdade
Me achando a própria fortaleza
Logo eu que destilava orgulho
Mal sabia da minha fraqueza.
Um dia o amor chegou sorrateiro
Com seu jeito firme e verdadeiro
E domou meu coração de pedra.
Fui preso e amordaçado numa cela
E quem disse que quero sair dela
Dessa cela linda e bela chamada amor.
JOEL MARINHO