SER IGNÓBIL
Ignóbil ser, infame atroz
Seu coração é terra que não gera flor
Maldito és tu, ó alma pregressa
Serpente sagaz, destruidor de sonhos
Vil traiçoeiro pelos becos escuros
Por de trás dos muros vive a maquinar
Malinês noturna, mordaz vagabundo
Quem és tu tão baixo que não sabe amar?
Diga-me, quem és tu, ó ser lastimável
Que derrete os pobres corações inocentes?
Chega de repente com sorriso doce
Suave qual serpente quando quer picar.
Rasteja no chão, ser tão desprezível
És dragão alado quando quer voar
Maldito infeliz, vai com o teu veneno
Distante daqui para outro lugar.
JOEL MARINHO
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 23/01/2019