Joel Marinho
Entre letras e versos
Textos
A EVOLUÇÃO DA MENTIRA OU AS "BOAS NOVAS DO DIABO"
Nesses maus escritos versos
Que não sei no que vai dá
Preste atenção meus amigos
O assunto que vou narrar
Essa nova invenção
Que o Diabo veio inventar.
Mudaram o termo “mentira”
Para uma tal de Fake News
A mesma se espalhou
Como fogo num pavio
Crescendo em chama ardente
Chegou ao nosso Brasil.
Às vezes até sorrimos
Com a evolução da mentira
Porém muitas vezes ela
Cria em nós grande ira
Pode até revoltar gente
Tirando do outro a vida.
Não quero aqui fazer
Nenhum valor de juízo
Mesmo citando o sagrado
Eu aqui racionalizo
Mentiras sempre trouxeram
Para os homens prejuízos.
E quem pensa que a mentira
É uma nova invenção
Desde os primórdios dos homens
Houve grande aceitação
Só poderia ter sido
Mesmo uma arte do cão.
O velho “fuxico” era
A Fake News do passado
Uma conversa inventada
Dentro de um grande sobrado
Virava um mar de conversa
Deixando o povo “informado”.
Se a filha do vizinho
Ainda sem ser casada
Perdesse a virgindade
Se tornava então falada
Ganhava nome de puta
E por todos desrespeitada.
E até mesmo nas igrejas
A fofoca era demais
De um lado estava Deus
E do outro Satanás
Era um olho na testa
O outro virado pra trás.
Ao longo da evolução
Da terrível humanidade
A imprensa ajudou
A crescer a sacanagem
Através de suas escritas
Trouxe muitas inverdades.
Até a própria ciência
Muitas mentiras pregou
Pois cientistas sem ética
Tantas inverdades inventou
Somente para ter fama
Sem ter o menor valor.
E assim a tal mentira
Que dizem ter perna curta
Foi crescendo, evoluindo
Aos poucos tirando a burca
Foi virando Fake News
Hoje a nossa arapuca.
O diabo não satisfeito
Para espalhar mais fofoca
Inventou os celulares
Essa maluca engenhoca
Depois criou o Wths App
Enobrecendo a potoca.
Aí sim que o bagulho
Virou gasolina e fogo
Espalhou-se pelo mundo
De um jeito mais perigoso
Essa mentira maldita
Que hoje comanda o jogo.
Que o diga as eleições
Lá nos Estados Unidos
Vencida com Fake News
E pelo mundo aplaudido
Ganhou a grande mentira
Deixando o povo iludido.
No Brasil foi parecido
Um “Messias” então foi feito
Regadas por Fake News
Homem sem nenhum “defeito”
Entre diversas mentiras
Foi o presidente eleito.
Pelas redes sociais
A Fake News se espalha
Mais rápido que fogo em pólvora
Cometendo muitas falhas
Fazendo com que muita gente
Andem no fio da navalha.
Quantas vidas já se foram
Por culpa de Fake News
Quanta gente inocente
Por mentira sucumbiu
“Justiça” com as próprias mãos
De “justiceiros” bravios.
O certo é que a tal mentira
Cria coisas indecentes
Quem não lembra de Caim
Aquele irmão insolente
Mentiu a Deus e matou
Seu irmão Abel inocente.
Joana D’árc morreu
Queimada numa fogueira
Por causa de “Fake News”
De umas línguas fofoqueiras
Que espalhou ser ela bruxa
Mas sem fontes verdadeiras.
Dia desses li uma notícia
Que no México aconteceu
Um pastor que incitou
Matar um que apareceu
Veja só a acusação
Que nunca se sucedeu.
Inventaram a Fake News
De raptor de crianças
E o jovem apareceu
Muito cheio de esperança
O vilarejo o acusou
De fazer essa lambança.
O pastor compartilhou
A Fake News mentirosa
Pegaram o pobre coitado
E não inventaram prosa
Com pauladas trucidaram
De uma forma horrorosa.
Quando a notícia espalhou-se
Chegaram os parentes seu
Foi então que veio à tona
A Fake News que se deu
Mataram um pai inocente
Que aquilo não mereceu.
Só estava trabalhando
Pra família sustentar
Deixou mulher e três filhos
Sem saber quem vai criar
Por conta da ignorância
Do povo do tal lugar.
Esses são só dois exemplos
Ocorridos na História
Um lá do século quinze
Outro dos tempos de agora
Por boatos duas vidas
Sucumbiram sem ter glória.
Saio um pouco da História
Para falar com você
Que espalha Fake News
Sem olhar o proceder
Hoje pode ser algoz
Mas noutro dia morrer.
Morrer pela ignorância
Ou pela má intenção
Mentira não é de Deus
É mesmo coisa do cão
Destrói a vida do próximo
Pois falta amor e razão.
Portanto meu caro amigo
Que espalha Fake News
Muitas vezes por brincadeira
Toca fogo no barril
E depois que o fogo pega
Não tem mais jeito, explodiu!
Como disse anteriormente
Desde o princípio de tudo
Já houveram Fake News
Sempre houve vagabundos
Que não tem o que fazer
Trazendo desordem ao mundo.
Se não tiver o que fazer
Procure uma louça lavar
Leia um livro, plante árvore
Vá um terreno capinar
Conte estrelas olhe as nuvens
Da sua vida vá cuidar.
Largue de ser fofoqueiro
Brincando em roleta russa
Porque a qualquer momento
Leva no meio da fuça
Espero que os meus escritos
Não sirva de carapuça.
Mas meu amigo leitor
Tem a índole de amor e paz
Não espalha Fake News
Nem fala coisa demais
Pois tem amor ao seu próximo
Não brinca de Satanás.
Eu daqui vou alertando
Tentando fazer o certo
Sem jamais sair julgando
Das Fake News eu alerto
Se mentir peque sozinho
Peço a Deus um bom caminho
E os portões do céu aberto.
JOEL MARINHO
Nesses maus escritos versos
Que não sei no que vai dá
Preste atenção meus amigos
O assunto que vou narrar
Essa nova invenção
Que o Diabo veio inventar.
Mudaram o termo “mentira”
Para uma tal de Fake News
A mesma se espalhou
Como fogo num pavio
Crescendo em chama ardente
Chegou ao nosso Brasil.
Às vezes até sorrimos
Com a evolução da mentira
Porém muitas vezes ela
Cria em nós grande ira
Pode até revoltar gente
Tirando do outro a vida.
Não quero aqui fazer
Nenhum valor de juízo
Mesmo citando o sagrado
Eu aqui racionalizo
Mentiras sempre trouxeram
Para os homens prejuízos.
E quem pensa que a mentira
É uma nova invenção
Desde os primórdios dos homens
Houve grande aceitação
Só poderia ter sido
Mesmo uma arte do cão.
O velho “fuxico” era
A Fake News do passado
Uma conversa inventada
Dentro de um grande sobrado
Virava um mar de conversa
Deixando o povo “informado”.
Se a filha do vizinho
Ainda sem ser casada
Perdesse a virgindade
Se tornava então falada
Ganhava nome de puta
E por todos desrespeitada.
E até mesmo nas igrejas
A fofoca era demais
De um lado estava Deus
E do outro Satanás
Era um olho na testa
O outro virado pra trás.
Ao longo da evolução
Da terrível humanidade
A imprensa ajudou
A crescer a sacanagem
Através de suas escritas
Trouxe muitas inverdades.
Até a própria ciência
Muitas mentiras pregou
Pois cientistas sem ética
Tantas inverdades inventou
Somente para ter fama
Sem ter o menor valor.
E assim a tal mentira
Que dizem ter perna curta
Foi crescendo, evoluindo
Aos poucos tirando a burca
Foi virando Fake News
Hoje a nossa arapuca.
O diabo não satisfeito
Para espalhar mais fofoca
Inventou os celulares
Essa maluca engenhoca
Depois criou o Wths App
Enobrecendo a potoca.
Aí sim que o bagulho
Virou gasolina e fogo
Espalhou-se pelo mundo
De um jeito mais perigoso
Essa mentira maldita
Que hoje comanda o jogo.
Que o diga as eleições
Lá nos Estados Unidos
Vencida com Fake News
E pelo mundo aplaudido
Ganhou a grande mentira
Deixando o povo iludido.
No Brasil foi parecido
Um “Messias” então foi feito
Regadas por Fake News
Homem sem nenhum “defeito”
Entre diversas mentiras
Foi o presidente eleito.
Pelas redes sociais
A Fake News se espalha
Mais rápido que fogo em pólvora
Cometendo muitas falhas
Fazendo com que muita gente
Andem no fio da navalha.
Quantas vidas já se foram
Por culpa de Fake News
Quanta gente inocente
Por mentira sucumbiu
“Justiça” com as próprias mãos
De “justiceiros” bravios.
O certo é que a tal mentira
Cria coisas indecentes
Quem não lembra de Caim
Aquele irmão insolente
Mentiu a Deus e matou
Seu irmão Abel inocente.
Joana D’árc morreu
Queimada numa fogueira
Por causa de “Fake News”
De umas línguas fofoqueiras
Que espalhou ser ela bruxa
Mas sem fontes verdadeiras.
Dia desses li uma notícia
Que no México aconteceu
Um pastor que incitou
Matar um que apareceu
Veja só a acusação
Que nunca se sucedeu.
Inventaram a Fake News
De raptor de crianças
E o jovem apareceu
Muito cheio de esperança
O vilarejo o acusou
De fazer essa lambança.
O pastor compartilhou
A Fake News mentirosa
Pegaram o pobre coitado
E não inventaram prosa
Com pauladas trucidaram
De uma forma horrorosa.
Quando a notícia espalhou-se
Chegaram os parentes seu
Foi então que veio à tona
A Fake News que se deu
Mataram um pai inocente
Que aquilo não mereceu.
Só estava trabalhando
Pra família sustentar
Deixou mulher e três filhos
Sem saber quem vai criar
Por conta da ignorância
Do povo do tal lugar.
Esses são só dois exemplos
Ocorridos na História
Um lá do século quinze
Outro dos tempos de agora
Por boatos duas vidas
Sucumbiram sem ter glória.
Saio um pouco da História
Para falar com você
Que espalha Fake News
Sem olhar o proceder
Hoje pode ser algoz
Mas noutro dia morrer.
Morrer pela ignorância
Ou pela má intenção
Mentira não é de Deus
É mesmo coisa do cão
Destrói a vida do próximo
Pois falta amor e razão.
Portanto meu caro amigo
Que espalha Fake News
Muitas vezes por brincadeira
Toca fogo no barril
E depois que o fogo pega
Não tem mais jeito, explodiu!
Como disse anteriormente
Desde o princípio de tudo
Já houveram Fake News
Sempre houve vagabundos
Que não tem o que fazer
Trazendo desordem ao mundo.
Se não tiver o que fazer
Procure uma louça lavar
Leia um livro, plante árvore
Vá um terreno capinar
Conte estrelas olhe as nuvens
Da sua vida vá cuidar.
Largue de ser fofoqueiro
Brincando em roleta russa
Porque a qualquer momento
Leva no meio da fuça
Espero que os meus escritos
Não sirva de carapuça.
Mas meu amigo leitor
Tem a índole de amor e paz
Não espalha Fake News
Nem fala coisa demais
Pois tem amor ao seu próximo
Não brinca de Satanás.
Eu daqui vou alertando
Tentando fazer o certo
Sem jamais sair julgando
Das Fake News eu alerto
Se mentir peque sozinho
Peço a Deus um bom caminho
E os portões do céu aberto.
JOEL MARINHO
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 26/01/2019
Alterado em 26/01/2019
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