O QUE RESTA? SOLIDÃO!
Foram inúmeras madrugadas
Embriagado por tanto amor
Mil beijos, sublimes palavras
De causar inveja a Zeus sedutor.
Mas um dia de forma inesperada
Todo aquele ardor mudou de direção
Foram-se os beijos, cessaram as palavras
No lugar do amor, restou solidão.
Triste e sem cor ele segue a vida
No peito ainda sangra a maldita ferida
Na parede do quarto uma imagem dela.
Um vinho barato alivia a sua tristeza
Poemas inacabados em cima da mesa
Com o fundo musical do filme “Cinderela”.
JOEL MARINHO