Joel Marinho
Entre letras e versos
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PARA TODA GLÓRIA, CORAGEM, SACRIFÍCIO E DOR!
Vou direto ao assunto
Estou sem paciência agora
De explicar para quem
Vive sonhando com a glória
Sem ver que todo sucesso
Tem por base muita História.

Se falo minhas vitórias
E alguém me diz, que sorte!
Sorrio e respiro fundo
Pra não sair do suporte
E não amassar o sujeito
Com um soco muito forte.

Há quem queira o sucesso
Mas tem medo do pesado
Querendo que ele caia
No seu colo bem sentado
Esperando que o sucesso
Seja o seu grande criado.

Outros vivem do passado
"Aquele tempo era bom"
Chorando igual criança
Quando perde seu bombom
Vejam só se eu aguento
Valei-me, Aquinéton!

Também existem pessoas
Ligadas só no futuro
Faz planos mirabolantes
Até se torna "pão duro"
Poupando míseros trocados
Se torna amargo, sisudo.

Outros que são "vida louca"
Vivem apenas o presente
Na hora que a coisa aperta
Faz um drama de carente
E fala: "Ninguém me ama"
Com cara de inocente.

Eu vivo agora, o hoje
De forma bem consciente
Meu passado é lição
Que o futuro venha à frente
Não é passado ou futuro
Que ditarão meu presente.

O passado é um tempo
Que não voltará jamais
O futuro, devaneios
Que pode tirar a paz
Futuro, presente e passado
Diferem até demais.

Ficar chorando nos cantos
Como criança mimada
Não vai mudar sua vida
E você vira piada
Viva o melhor que puder
E deixe de patuscada.

Dê valor a natureza
Olhe para os animais
Tantos exemplos bonitos
Que esses seres nos traz
Ver o amor que os cães tem
Por seus donos é demais.

Ao invés de reclamar
Nessa sua letargia
Ainn, hoje está muito quente!
Ainn, essa manhã tá fria
Agradeça e vá a luta
Com garra e energia.

Não fique a brincar com a vida
Achando ser importante
Querendo que todos os sirvam
A toda hora e instante
Porque até ao servido
Isso se torna irritante.

Também não fique a culpar
A todas as santidades
Culpando a deuses ou diabos
Nessa sua insanidade
Enquanto isso o tempo
Vai trabalhando à vontade.

Até chegar o momento
De sofrimento sem glória
E vai se lembrar de um tempo
Pela fresta da memória
A morte se aproximando
E você nem teve história.

Seu corpo desce ao "berço"
Sem deixar nenhum legado
Em pouco tempo o seu túmulo
Matagal terá tomado
Ninguém lembra um "Zé Ninguém"
Que ali jaz enterrado.

Portanto, lute com força
Grite se preciso for
Faça a revolução
Recheada de amor
Para escalar o Everest
Fará esforço da peste
Nenhuma glória é sem dor.

JOEL MARINHO

Manaus, 07 de abril de 2019.
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 07/04/2019
Alterado em 07/04/2019
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