DESCULPEM MEUS VERSOS!
Meus versos sem graça
Fim da poesia?
Amarga desgraça
Virá um novo dia?
Tento sorrir
O riso não vem
O mal está vencendo
Onde está o bem?
Bestial humanidade
O que aconteceu?
Não vejo a verdade
Será que morreu?
Sou eu que não vejo
Mas graça em nada?
Só vejo hipocrisia
Conversa fiada.
Desculpem meus versos
Nada alentador
Escritos sem sentido
De um poeta sofredor.
Talvez estou velho
De alma vazia
Decretando o fim
De minha poesia.
JOEL MARINHO