Joel Marinho
Entre letras e versos
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Textos
A DOR DO POETA
Quanta dor carrega no um peito o poeta
Ele que se entrega para narrar a dor alheia
Às vezes a sua dor machuca e o desnorteia
E ele guarda a sua dor em uma “caixa preta”.
 
Escreve, apaga, reescreve, põe emoção
Sem querer cruza com outros no caminho
Se “embriaga” de sentimentos sem vinho
É “Cristo” na cruz em busca de redenção.
 
Ah, o poeta, esse ser sofredor sem medidas
Às vezes para sarar outrem causa em si feridas
Ver descer do peito o líquido vermelho, a dor.
 
Eis a razão para abrandar o sofrimento do poeta
Mesmo que em seu peito haja uma ferida aberta
Há sempre um dose de letras, um cálice de amor.
JOEL MARINHO
 
 
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 17/07/2019
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