EM BERÇO ESPLÊNDIDO
O berço esplêndido se abre
O último adeus, o choro triste
No centro da cova se guarda
Apenas os restos mortais
Nenhum arquejo, nem ais
Tudo que era não é mais
Na lápide a inscrição, aqui jaz
Tudo em silêncio total
E o que mais resta agora
Apenas legados e memórias
No berço esplêndido
Fim de uma História.
E a vida...
Tem que ser tocada em frente
Mesmo com alguém ausente
A vida tem que continuar.
JOEL MARINHO