Joel Marinho
Entre letras e versos
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Textos
NO SILÊNCIO
Solitário e preso a meu silêncio
De minhas mãos jorram letras
Pensamentos de forma obsoleta
Completam o meu fúnebre ócio.
 
Na ânsia entre morte e vida
O ar sufocante fica rarefeito
Um deserto toma meu peito
Matando de forma etnocida.
 
O que resta agora se não a dor?
Aquilo que outrora parecia amor
Virou um grande silêncio, solidão.
 
Em raros momentos ouço vozes
Na aurora cantos de albatrozes
E meus pensamentos, turbilhão.

JOEL MARINHO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 30/08/2019
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