QUANDO EU MORRER
Quando eu morrer, por favor!
Pode fazer homenagem
Só não faça a sacanagem
De encher meu túmulo de flor
Diga a nova geração
Que me esforcei com paixão
Para levar alegria
E não cometa engano
Pois fui apenas humano
Transformado em poesia.
E no dia dois de novembro
Sobre meus restos mortais
Eu não quero ouvir ais
Com aqueles choros horrendos
Leve a outrem minha história
Mantenha a minha memória
Não me deixe apagar
Mesmo numa lápide fria
Mantenha a minha alegria
Sou estrela a gargalha.
JOEL MARINHO