Joel Marinho
Entre letras e versos
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OS HERÓIS TAMBÉM CAEM
POR JOEL MARINHO
No campo de batalha tudo se mistura. Palavrões, sofrimento, fé, agonia, alegria, dor, assim se faz uma guerra no campo de batalha olho a olho com um inimigo tão bravio quanto aos guerreiros de cá e a guerra se vence ou se perde por um pequeno detalhe, a estratégia e às vezes uma pitada de “sorte”, se é que isso realmente existe.
No campo de batalha até os deuses são temerosos para que lado tomar partido e acabam deixando que aquele mais estrategista consiga o fio condutor da vitória, eram assim os povos do passado, que o diga, gregos, cartagineses, romanos, gauleses, entre tantos outros povos guerreiros.
Neste sábado o que se viu no estádio Abdullah Bin Khalifa, em Doha, no Qatar foi uma espécie de batalha épica entre Flamengo e Liverpool, uma final que ocorrera a 38 anos, tendo o Flamengo vencido aquele jogo por três a zero.
Rivalidade? Talvez, mas o que se viu foi um jogo de 120 minutos disputado a cada palmo do campo, jogado com raça, força e estratégia, um jogo digno de uma final de gigantes de fato.
Independente de ser flamenguista ou não é impossível não bater palmas a um time que soube jogar e representar tão bem não somente a sua torcida, mas o espetáculo que é o futebol. Foram 120 minutos de se perder o fôlego com jogadas perigosas para ambos os lados, dois times que souberam fazer parar por um período de tempo grande parte do mundo amante desse esporte tão cativante.
Que as zoeiras por não ter conquistado o mundial sejam feitas, afinal quantos times da América não queriam estar nesse momento representando seu país? Que sejam feitam de forma sadia e respeitosa, afinal isso faz parte do futebol, mas de uma coisa não podemos negar, o futebol brasileiro renasceu esse ano com o Flamengo, aquele futebol que faz as lágrimas caírem de emoção com toques de bola, dribles, gols, jogadas bonitas e alegres, aquele futebol capaz de tirar do brasileiro todo o peso das desgraças sociais do dia a dia.
De forma geral vimos um time guerreiro sem medo de encarar o adversário e buscando sempre o resultado positivo, não atoa estava representando a América frente ao time considerado o melhor do mundo.
Independente de ser flamenguista ou não todos os amantes do futebol brasileiro precisam ver resgatar em seus clubes essa alegria de jogar bonito e competitivo. Que os dirigentes de todos os times do Brasil armem estratégias para organizar um time bom e competitivo, para que não apenas o Flamengo, mas outros times do Brasil brilhe lá fora e acima de tudo, resgate aquele futebol arte das décadas de 1970 e 1980, sucumbidos em meio a tantas corrupções que não levam em consideração àqueles que realmente merecem uma resposta em campo, O TORCEDOR.
Sem mais delongas, apenas deixamos os nossos aplausos de pé a todos os guerreiros do Flamengo que foram incansáveis hoje em busca da vitória e do espetáculo, mas que infelizmente talvez por um erro de estratégia, um detalhe de dois segundos não deu dessa vez. Porém os flamenguistas esse ano não tem nada a reclamar, o FLAMENGO FOI COM TODO MÉRITO CONSIDERADO O MELHOR TIME DAS AMÉRICAS.
PARABÉNS, FLAMENGO, SEUS GUERREIROS NÃO FUGIRAM AO BOM CONBATE E COMBATERAM ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SUOR, IGUALMENTE AOS GUERREIROS ESPARTANOS OU ROMANOS, ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE.
REALMENTE “ATÉ O FIM”!
 
 
 
 
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 21/12/2019
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