PARA UMA GRANDE MULHER
Por entre mares e sorrisos
Eis-me o paraíso aberto e límpido
Mar sem águas turvas.
Quantas vezes eu clamei
No mar de turbulência
Perdia a consciência e renascia
Na aurora de um novo dia
Tal qual a Fênix renascida.
A esperança de novo desaparecia
Em meio ao tsunami que surgia.
Até que um dia, seu sorriso brilhou,
As águas turvas sumiram
Encontrei um cais.
As turbulências sumiram
E hoje navego tranquilo
Na calmaria do mar
À deriva sem me machucar,
Navego bem devagar
Para os braços da minha amada
O meu porto mais seguro.
JOEL MARINHO