O VÍRUS ME LIBERTOU
Preso aqui atrás das grades
Tenho em minhas mãos as chaves
Que abrem portas e janelas.
O vírus já me encontrou
E creio que me contaminou,
Mas de uma forma tão bela.
Esse vírus é tão fatal
Que estou passando mal
Me sentido muito bem.
Venha vírus, me conforte,
Qual minha pena, a “morte”?
Dê a sentença, meu bem!
Esse tal vírus da escrita
Pegou-me de forma bonita
Com carinho me abraçou.
Escrever me trouxe à vida
Tirou-me a lágrima sofrida
Esse vírus me libertou.
JOEL MARINHO