MINHA POESIA FALHOU
E eu que pensei que sabia poetar
Triste engano esse meu
Poetei, poetei, poetei,
Nas minhas modestas poetagens
Fiz corações duros se abrirem
Já fui cupido e fiz pessoas se amarem,
Mas aí fui poetar a quem não devia,
Ou devia a ela poetar?
Enfim, minha poesia falhou,
Ela estava além de um monte de letras sem nexo
As minhas letras ficaram tão obsoletas
Pois ela não precisa de poesias
Ela é a própria poesia
E eu cheguei a um denominador
Minhas poesias sucumbem
Diante a belíssima poesia que ela é.
JOEL MARINHO