ENTRE SONHO E RELIDADE
Ó doce aurora dos meus belos sonhos
Quanto encanto naqueles olhos negros
Meus pensamentos sorrateiros no seu corpo
Prendiam-me ao encaixar nesse sossego.
O que fez de mim sonhador tão inocente?
Apaixonei-me por um pensamento tolo
Pois só eu alimentei em minha mente
O que era para mim maior tesouro.
Mas o mundo desfraldou em minha mente
Tantos outros sonhos e lugares a descobrir
Grande foco de alegria apareceu
A liberdade renasceu dentro de mim.
Ó belos olhos que criei, era verdade?
Bela musa entre a terra e o céu
Era límpido e tão real aquele sonho
Onde a vida transbordara aquele mel?
Como um anjo eis que pousa em meus braços
Transbordando-me uma incrível felicidade
Nessa hora toca o maldito tic tac do relógio
E acordo solitário para a triste realidade.
JOEL MARINHO