Joel Marinho
Entre letras e versos
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DESAMPARADA
O dia todo lutava
Forçava e se esforçava
Esbaforida, caindo
Pobre formiga carregava
Uma enorme folha
Nas costas e sozinha.
Mas de repente...
Uma chuva torrencial
Fechou o seu caminho
E aquele pingo d’água
Levou sua folha com força
De forma torrencial.
Que sorte da formiga
A folha flutuou na água
E salvou sua vida
Mas nunca mais voltou
Para o amparo de sua colônia
E virou uma formiga sem casa
Perdida e desamparada
Numa folha qualquer.
JOEL MARINHO
 
 
 
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 09/05/2020
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