Joel Marinho
Entre letras e versos
Textos
“CASAMENTISMO”
POR JOEL MARINHO
Esse cordelzinho não é
Para falar de machismo
Muito menos pra falar
Da onda de feminismo
É somente pra brincadeira
E falar do “casamentismo”.
Eu e a mulher que vivo
Viemos pra demonstrar
Os dois lados da moeda
E aqui vamos tentar
O qual dos dois do casal
Está propício a errar.
Eu já começo dizendo
O homem é o mais errado
Enxuga-se com guardanapo
Com a toalha do lado
Ainda diz não encontrei
Estava no lugar trocado.
Mas vou falar em defesa
Dos homens desavisados
A mulher complica tudo
Deixando-nos aperreados
Você bagunça suas coisas
Mas ela deixa arrumado.
Ora, pois, como queria,
Uma mulher preguiçosa?
Que não arruma as coisas
Nem deixa a casa cheirosa?
Trabalho e faço o que posso
Pois sou uma mulher honrosa.
Eu não estou reclamando
Da nossa casa arrumada
Porém ao menos me avisa
Ao limpares a privada
Qualquer dia ainda faço
O número dois na calçada.
Você quando chega em casa
Não presta mesmo a atenção
Já vai tirando a roupa
Nem vê a televisão
Faz xixi na geladeira
Põe as roupas no fogão.
Mas é porque você muda
Todo o móvel do lugar
E no lugar do caderno
Tem uma caneta lá
Dia desses comi banana
Confundi com maracujá.
Tá vendo aí como é
Você me causa aflição
E quando faz o café
Lambuza todo o fogão
Qualquer dia ao invés de açúcar
Põe no café o sabão.
Mas também não é assim
E se deixar no lugar
Juro que faço certinho
Pra você me elogiar
Limpo a pia e o fogão
E ponho a carne pra assar.
Meu amor és um desastre
Para cuidar de uma casa
Mas mesmo assim você tenta
E às vezes até arrasa
Mesmo que esqueça a comida
Tostando feio na brasa.
Eu sei que não sou bom disso
Porém sou bom de café
E ainda faço tapioca
Do jeito que você quiser
Só para ter um sorriso
De você bela mulher.
Mas você ainda é novo
Vai com certeza aprender
A cuidar bem de uma casa
E eu vou pagar pra ver
Já lhe peço em casamento
E não pode mais correr.
Casamento é coisa séria
Mas eu prefiro arriscar
Agradeça a sua sogra
Por me fazer respirar
E com paciência e ripa
Ensinou-me a cozinhar.
E aqui nos despedimos
Nesse mar de alegria
Cada qual faz sua parte
E os dois limpam a pia
Porque um bom casamento
Vai ter descontentamento
Mas tem que ter parceria.
POR JOEL MARINHO
Esse cordelzinho não é
Para falar de machismo
Muito menos pra falar
Da onda de feminismo
É somente pra brincadeira
E falar do “casamentismo”.
Eu e a mulher que vivo
Viemos pra demonstrar
Os dois lados da moeda
E aqui vamos tentar
O qual dos dois do casal
Está propício a errar.
Eu já começo dizendo
O homem é o mais errado
Enxuga-se com guardanapo
Com a toalha do lado
Ainda diz não encontrei
Estava no lugar trocado.
Mas vou falar em defesa
Dos homens desavisados
A mulher complica tudo
Deixando-nos aperreados
Você bagunça suas coisas
Mas ela deixa arrumado.
Ora, pois, como queria,
Uma mulher preguiçosa?
Que não arruma as coisas
Nem deixa a casa cheirosa?
Trabalho e faço o que posso
Pois sou uma mulher honrosa.
Eu não estou reclamando
Da nossa casa arrumada
Porém ao menos me avisa
Ao limpares a privada
Qualquer dia ainda faço
O número dois na calçada.
Você quando chega em casa
Não presta mesmo a atenção
Já vai tirando a roupa
Nem vê a televisão
Faz xixi na geladeira
Põe as roupas no fogão.
Mas é porque você muda
Todo o móvel do lugar
E no lugar do caderno
Tem uma caneta lá
Dia desses comi banana
Confundi com maracujá.
Tá vendo aí como é
Você me causa aflição
E quando faz o café
Lambuza todo o fogão
Qualquer dia ao invés de açúcar
Põe no café o sabão.
Mas também não é assim
E se deixar no lugar
Juro que faço certinho
Pra você me elogiar
Limpo a pia e o fogão
E ponho a carne pra assar.
Meu amor és um desastre
Para cuidar de uma casa
Mas mesmo assim você tenta
E às vezes até arrasa
Mesmo que esqueça a comida
Tostando feio na brasa.
Eu sei que não sou bom disso
Porém sou bom de café
E ainda faço tapioca
Do jeito que você quiser
Só para ter um sorriso
De você bela mulher.
Mas você ainda é novo
Vai com certeza aprender
A cuidar bem de uma casa
E eu vou pagar pra ver
Já lhe peço em casamento
E não pode mais correr.
Casamento é coisa séria
Mas eu prefiro arriscar
Agradeça a sua sogra
Por me fazer respirar
E com paciência e ripa
Ensinou-me a cozinhar.
E aqui nos despedimos
Nesse mar de alegria
Cada qual faz sua parte
E os dois limpam a pia
Porque um bom casamento
Vai ter descontentamento
Mas tem que ter parceria.
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 29/05/2020
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