CADERNO E LÁPIS
Como de um transe hoje me acordei Ao olhar para o lápis e o caderno Derrotados ao lado do computador Esquecido por esse mundo moderno Respirei e lembrei-me de nossas brincadeiras No galho em forma de V da mangueira Ouvindo os pássaros “chamando” o inverno. Eis uma grande amizade com o lápis e o caderno! Lapidava de forma tímida no caderno algumas letras Ávido pelo acesso a novos saberes, novas leituras. Pesaroso pela oportunidade não dada pelo sistema Iniciei em suas páginas já perdidas alguns poemas Sublimando através do lápis minhas tristes agruras. JOEL MARINHO Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 07/06/2020
Alterado em 07/06/2020 |