Joel Marinho
Entre letras e versos
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Textos
PALAVRAS SUPRIMIDAS
Se muitas vezes me calo
Se as palavras não vem
Todas as palavras do mundo
Não te descreve, meu bem!
 
A tua superioridade
Não se define em palavras
Diante a tua tez sublime
As poesias são escravas.
 
Às vezes fico sonhando
E com os olhos abertos
Agradecendo aos deuses
Por eu ter você tão perto.
 
Não se aborreça, amor!
Por minha voz suprimida
Dai um pouquinho de luz
Ao seu vassalo, querida!
 
E se diante de ti
A minha voz se calar
Basta a mim seu sorriso
Pra qu’eu possa contemplar.
JOEL MARINHO
 
 
 
 
 
 
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 31/07/2020
Alterado em 31/07/2020
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