Joel Marinho
Entre letras e versos
Textos
POR UM COMENTÁRIO MALDOSO
Entre o corpo ideal
E o mundo real
Há cliques.
Entre o elogio
E sorrisos
A encarnação do mal
Chiliques.
O belo e jovem rapaz
Que era tão capaz
E promissor
“Bugou”
Pelo comentário negativo
Em uma falha de filtro
Apareceu seu vitiligo
E um maldoso comentou.
Tristeza em seu coração
Tomou-lhe de emoção
E de repente...
Depressão.
Definhou, desfaleceu,
Queria só elogio
Não aconteceu
Um pulo da ponte
O pior aconteceu.
JOEL MARINHO
Entre o corpo ideal
E o mundo real
Há cliques.
Entre o elogio
E sorrisos
A encarnação do mal
Chiliques.
O belo e jovem rapaz
Que era tão capaz
E promissor
“Bugou”
Pelo comentário negativo
Em uma falha de filtro
Apareceu seu vitiligo
E um maldoso comentou.
Tristeza em seu coração
Tomou-lhe de emoção
E de repente...
Depressão.
Definhou, desfaleceu,
Queria só elogio
Não aconteceu
Um pulo da ponte
O pior aconteceu.
JOEL MARINHO
Não há nenhuma relação dessa prosa com um caso real o qual eu presenciei diretamente, porém isso é algo que a todo o momento vem à tona, a juventude principalmente estão a cada dia mais preso as curtidas de um mundo e uma imagem ideal vendida por quem manipula os aplicativos e assim o ser humano.
O mundo ideal é uma criação humana muito longe da realidade, a vida acontece no dia a dia, nas agruras dos anos, dos meses, dos dias, das horas, dos minutos, dos segundos, de cada respirar.
O ser humano dorme, sente dor, sente frio, calor, se decepciona com outros, sorri, chora, tem suas necessidades fisiológicas, enfim, é um ser repleto de necessidades e desafios e está longe dessa idealização incutida nas redes sociais cheias de curtidas positivas e negativas.
Essa busca pela idealização do corpo é tão forte que pode levar ao suicídio. Às vezes uma simples espinha no rosto de um adolescente é o suficiente para ele/ela passar uma semana “enclausurada/o” em sua masmorra de sentimentos porque há o reflexo do outro em si e ele/ela espera sempre uma reação positiva sobre sua imagem.
Foi nesse sentido que escrevi para trazer a quem por acaso ler isso a uma reflexão sobre o caso. Aos pais, aos jovens, as crianças. O ser humano é complexo, completo e lindo em todas as suas formas, nossas formas são únicas, nossas “imperfeições” na verdade são exatamente aquilo que chama a atenção em alguém pronto a nos amar por esse nosso suposto “defeito” e tudo aquilo de bom o qual podemos oferecer.
A melhor maneira de se viver em paz é fugir dessa idealização e antes de tudo amar-se, mas amar-se sem distorção.
O mundo ideal é uma criação humana muito longe da realidade, a vida acontece no dia a dia, nas agruras dos anos, dos meses, dos dias, das horas, dos minutos, dos segundos, de cada respirar.
O ser humano dorme, sente dor, sente frio, calor, se decepciona com outros, sorri, chora, tem suas necessidades fisiológicas, enfim, é um ser repleto de necessidades e desafios e está longe dessa idealização incutida nas redes sociais cheias de curtidas positivas e negativas.
Essa busca pela idealização do corpo é tão forte que pode levar ao suicídio. Às vezes uma simples espinha no rosto de um adolescente é o suficiente para ele/ela passar uma semana “enclausurada/o” em sua masmorra de sentimentos porque há o reflexo do outro em si e ele/ela espera sempre uma reação positiva sobre sua imagem.
Foi nesse sentido que escrevi para trazer a quem por acaso ler isso a uma reflexão sobre o caso. Aos pais, aos jovens, as crianças. O ser humano é complexo, completo e lindo em todas as suas formas, nossas formas são únicas, nossas “imperfeições” na verdade são exatamente aquilo que chama a atenção em alguém pronto a nos amar por esse nosso suposto “defeito” e tudo aquilo de bom o qual podemos oferecer.
A melhor maneira de se viver em paz é fugir dessa idealização e antes de tudo amar-se, mas amar-se sem distorção.
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 25/10/2020
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