O SER POETA
Eu quero sorrir ao canto dos pássaros
Eu quero viver a alegria dos meus:
E no final debaixo de uma árvore
Ter o sono dos justos ao adeus.
Quero sempre escrever poesias
Sem o peso da tal concorrência
Pois ao poeta é dada a liberdade
Para escrever o que sente e pensa.
Estou preso amarrado às regras
Feito pássaro que vive engaiolado
Escrever é o que me dá asas
E me leva a um mundo encantado.
Abra as portas do seu coração
Eu o peço com grande humildade
E se a minha poesia o tocar
Já serei grato de verdade.
O que resta aos poetas senão o prazer
De esculpir poesias tal qual pintor
Monta letras num quebra cabeça
Expressando tristeza, alegria e amor.
JOEL MARINHO