Joel Marinho
Entre letras e versos
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Textos
ETERNAMENTE DE MÃOS DADAS
 
Ver-te indo é perder-te sem rima
Tu soberba sem o olhar instigante
No espelho vejo o meu semblante
Desfalecido no quarto sem clima.
 
Sou noite constante sem brilho
Peregrinando em vis sofrimentos
Torturado por meus sentimentos
Locomotiva que perdeu o trilho.
 
E quão belo um dia foi meu sorriso
Ao teu lado a alegria era bem vinda
Costumaz naquele lindo paraíso.
 
O que me resta? senão um resto de vida!
Falta pouco pra andarmos de mãos dadas
Caminhando pelo céu sem despedidas.
 
JOEL MARINHO
 
 
 
 
 
 
 
 
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 14/11/2020
Alterado em 14/11/2020
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