SONHO DE AMOR INACABADO
O que me dói no peito eu não sei
É como uma faca, punhal perfurante
E eu que a ela era tão importante
Fui deposto do meu trono de rei.
Louco e encarcerado nesta solidão
Só me resta um sonho de amor inacabado
De feridas meu peito tem sangrando
Nesse mar turbulento de desilusão.
Onde está agora a minha amada?
Abraçado estou com a madrugada
Será que ela está nos braços de alguém?
Sem ela ao meu lado vão-se meus sonhos
Nesse choro incontido não me recomponho
Solidão e saudade fazem a mim desdém.
JOEL MARINHO