MÁQUINA DE ESCREVER
Ainda escuto o barulho
Da máquina de escrever
Um tac, tac com orgulho
Eis um poema a nascer.
Não lembro perfeitamente
O nome daquele autor
Penso até que minha mente
Uma miragem criou.
Foi em um tempo distante
Em que eu era pequenino
Mamãe gritava ofegante
Passa pra casa, menino!
Aqueles tempos de outrora
Que lembro pela metade
Aguça a minha memória
Lembrando daquelas tardes.
Aquela máquina de escrever
Seu barulho era magia,
Pois ela em mim fez nascer
A mágica da poesia.
JOEL MARINHO