Joel Marinho
Entre letras e versos
Textos
JOÃOZINHO NA AULA REMOTA
Quem não conhece Joãozinho?
E todas suas marmotas
Isso a ninguém é segredo
Ele nunca se comporta
Será que está mais quieto
Com essas aulas remotas?
Quieto coisa nenhuma
Olha o que ele aprontou
Criou um programa falso
Pra invadir computador
Que captava imagem
Assim ele maquinou.
E conseguiu instalar
O programa no computador
Da coitada professora
Que em nada desconfiou
E captou muitas cenas
O Joãozinho sem pudor.
O computador no quarto
Foi prato cheio a Joãozinho
Que captava as imagens
E guardava com carinho
Dizia esse ano eu passo
Sem fazer nenhum risquinho.
Logo na primeira prova
Que a ele foi cobrado
Ele disse professora
Eu foi lhe dar um recado
Essa prova eu não faço
E quero os pontos anotados.
A professora zangou
E disse jamais darei
Pontos a quem não faz nada
Nem com a ordem do rei
Joãozinho disse, duvido
E isso lhe provarei.
Então mandou uma foto
Da professora banhando
E disse eu tenho mais
Vá os pontos logo dando
Senão ponho na internet
Sua batata está assando.
Sem saída a professora
Negociou com o danado
Mande todas essas fotos
Você já está aprovado
Ele disse então garanta
Que não vou ser denunciado.
E foi assim que Joãozinho
Conseguiu ser o primeiro
O número um da escola
Esse “peste traiçoeiro”
Só na base da chantagem
Nem precisou de dinheiro.
Pelo visto esse Joãozinho
Cresceu, porém não tem jeito
Faz tudo pra se dar bem
E a ninguém tem respeito.
Não me admiro se um dia
Seja presidente ou prefeito.
Até na aula remota
Esse “danado” aprontou
Mas eu não julgo Joãozinho
Ninguém nunca o perguntou
Por que ele age assim
Desprezível e sem amor.
E a pobre da professora
Ainda vive com medo
Não quer que a sua imagem
Seja levada ao degredo
Na base do Rivotril
Porque Joãozinho “arredio”
Suja onde põe o dedo.
JOEL MARINHO
Quem não conhece Joãozinho?
E todas suas marmotas
Isso a ninguém é segredo
Ele nunca se comporta
Será que está mais quieto
Com essas aulas remotas?
Quieto coisa nenhuma
Olha o que ele aprontou
Criou um programa falso
Pra invadir computador
Que captava imagem
Assim ele maquinou.
E conseguiu instalar
O programa no computador
Da coitada professora
Que em nada desconfiou
E captou muitas cenas
O Joãozinho sem pudor.
O computador no quarto
Foi prato cheio a Joãozinho
Que captava as imagens
E guardava com carinho
Dizia esse ano eu passo
Sem fazer nenhum risquinho.
Logo na primeira prova
Que a ele foi cobrado
Ele disse professora
Eu foi lhe dar um recado
Essa prova eu não faço
E quero os pontos anotados.
A professora zangou
E disse jamais darei
Pontos a quem não faz nada
Nem com a ordem do rei
Joãozinho disse, duvido
E isso lhe provarei.
Então mandou uma foto
Da professora banhando
E disse eu tenho mais
Vá os pontos logo dando
Senão ponho na internet
Sua batata está assando.
Sem saída a professora
Negociou com o danado
Mande todas essas fotos
Você já está aprovado
Ele disse então garanta
Que não vou ser denunciado.
E foi assim que Joãozinho
Conseguiu ser o primeiro
O número um da escola
Esse “peste traiçoeiro”
Só na base da chantagem
Nem precisou de dinheiro.
Pelo visto esse Joãozinho
Cresceu, porém não tem jeito
Faz tudo pra se dar bem
E a ninguém tem respeito.
Não me admiro se um dia
Seja presidente ou prefeito.
Até na aula remota
Esse “danado” aprontou
Mas eu não julgo Joãozinho
Ninguém nunca o perguntou
Por que ele age assim
Desprezível e sem amor.
E a pobre da professora
Ainda vive com medo
Não quer que a sua imagem
Seja levada ao degredo
Na base do Rivotril
Porque Joãozinho “arredio”
Suja onde põe o dedo.
JOEL MARINHO
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 26/04/2021
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