QUEM SEMEIA AGRURAS PAZ NÃO COLHERÁ Não quero epitáfio em letras garrafais Se na fria vida não me deu nem alcova Choros, velas, lamúrias, lamentos e ais Não quero hipocrisia sobre minha cova. Deixe-me aqui em meu lar permanente Se tanto me amavas por que só agora? Afaste-se de mim, lágrima de serpente! Deixe-me aqui, por favor vá embora! Tuas lamentações não adiantam mais Águas passadas não movem moinhos Seu choro é mentira, não me convence. O mundo é teu não mais me pertence Quem mata a rosa só vai ter espinhos Quem semeia agruras jamais colhe paz. JOEL MARINHO Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 05/05/2021
Alterado em 06/05/2021 |