Joel Marinho
Entre letras e versos
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ATÉ O DIABO ARREGOU
POR JOEL MARINHO
A morte anda à espreita
Isso a ninguém é segredo
Mas o que vemos aqui
No nosso Brasil faz medo
Pois é tanta ignorância
Do povo a fazer lambança
Que pôs o Diabo em degredo.
 
Em meio a uma pandemia
É tanta aglomeração
No Distrito Federal
Em favela ou invasão
Para velar um fanqueiro
Um carnaval verdadeiro
Vira um tumulto do cão.
 
Não estou pondo em xeque
Todo o seu merecimento
De ter um enterro digno
Com seus fãs em sofrimento
Porém o que falo agora
Aglomerar não é hora
Esse não é o momento.
 
Pela irresponsabilidade
Muitos poderão morrer
Por esse vírus da peste
Que assim só faz crescer
E mata todos os dias,
Mas o povo na “vadia”
Gosta de pagar pra ver.
 
No Distrito Federal
O povo gritando mito
Muitas outras capitais
Bando de louco aos gritos
O vírus batendo palmas
E o Diabo pedindo calma
Dizendo: não acredito!
 
Até o Diabo coitado!
Disse, esse povo é maluco
Eu vou embora pra Índia
Quem sabe lá me educo
Porque aqui no Brasil
Vão pra P...que o pariu
Prefiro virar eunuco.
 
Ao contrário de Cabral
O Diabo pegou um bote
Desceu pro rumo da Índia
Em seu cavalo Pinote
Gritou empunhando a espada
Acabou a palhaçada
Independência ou morte!


Obrigado pela visita e pela belíssima interação, poeta SantosOrlando.
Realmente no Brasil,
a coisa está muito feia,
Está faltando vacina,
E o povo indo pra cima,
sem saber o que fazer,
Sem dinheiro pra viver,
Com esse povo ordinário,
Só político tem salário,
E ainda querendo aumento,
Desse jeito ninguém aguenta,
viver com cento e cinquenta,
o povo está é lascado.

 
 
 
 
 
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 18/05/2021
Alterado em 18/05/2021
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