EMFIM, SUCUMBI!
Naquela tarde de chuva
Meus olhos mareados
E a vida se passando
Um palmo a minha frente.
E eu solidão, sofrimento
Esperando o grande momento
De sorrir e de brilhar.
Me vesti de covardia
Cai no fosso profundo
De angústia e tristeza
Nas profundezas do mundo.
E enfim sucumbi
Em um meu próprio casulo.
JOEL MARINHO