Joel Marinho
Entre letras e versos
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A ALIANÇA DE LULA COM BOLSONARO NO INFERNO E A “CALÇA JUSTA” DO DIABO
AUTOR: JOEL MARINHO

Então chegou o grande dia
Que todos os seres humanos
Desaparecem da terra
Sem exceção, sem engano
Quem um dia ousou nascer
Não tem jeito vai morrer
Vai pro ralo entra no cano.
 
O velho Lula morreu
E disse, sou tão honesto
Tanto quanto Jesus
E Ele sabe que presto
Chegou no céu foi entrando
E São Pedro foi gritando
Cai fora, cabra funesto!
 
Lula então fez um discurso
O que é isso, companheiro?
Depois de Cristo Jesus
Sou o único e o primeiro
Sou homem de honestidade
Sempre falei a verdade
Pois de Jesus sou herdeiro.
 
São Pedro nada falou
E só gritou, segurança!
Empurrei de porta a fora
Que esse só faz lambança
E mande esse outro entrar
Pra eu começar julgar
E ter nele confiança.
 
Nisso empurraram o Lula
Para o meio do inferno
Então surgiu Bolsonaro
Com aquele barato terno
Dizendo assim, tá okay
Soube que são Pedro é gay
E usa um vestido moderno.
 
São Pedro trancou a cara
E disse, tenha respeito
Pois aqui o seu poder
Não surte nenhum efeito
Não gosto de falastrão
Que vive a falar palavrão
Dê no pé e rale o peito.
 
Ainda tentou falar
Mas jogaram céu abaixo
E caiu na água quente
Chorando feito capacho
Foi quando viu quatro dedos
Descobrindo o segredo
O Lula cuidava do tacho.
 
Me tire daqui taokey
Seu comunista ordinário
Lula disse, companheiro
Aqui não temos salário
Deixe de ser falastrão
Não compre briga com o cão
Largue a mão de ser otário.
 
Bolsonaro quis gritar
Porém chegou o NANER
O que é que está pegando?
Seus otários “zé manés”!
Se eu ouvir um pio aqui
Instalo uma CPI
E seja o que o Diabo quiser.
 
Bolsonaro entendeu
Não posso falar besteira
Mas se aliar com o Lula
Aí sim é brincadeira
Ficou uns dias calado
Com o Lula do seu lado
De segunda a sexta feira.
 
O tempo então foi passando
E nas costas chibatadas
Depois um banho de enxofre
Pra completar a jornada
Lula disse eu não aguento
Não nasci pra ser jumento
Olhe pra mim, camarada!
 
Bolsonaro enfim olhou
No entanto, sem sorriso
O que foi seu comunista?
Não me tire o último juízo
Ele que já tinha pouco
Em meio aquele sufoco
Ficava mais impreciso.
 
Companheiro tenha calma
Que eu vou bolar um plano
Vamos enganar NANER
Esse cão feio e tirano
E levamos um por fora
Acredite em mim agora
Só fique “passando os panos”.
 
Taokey, "não sei de nada"
Esse enxofre me deu asma
Se tu me arrumares um triplex
Te dou uns funcionários fantasmas
Eles vão andar na linha
Fazemos uma rachadinha
Do sangue só tomo o plasma.
 
NANER o rei do inferno
Causador de aflição
Foi chamado pelo Lula
Que o falou de eleição
O Diabo ficou zangado
E disse cabra safado
Aqui é a lei do cão.
 
Disse Lula, companheiro
Você precisa ser justo
Essa coisa de império
Só no tempo dos Augustus
Você que é rei do inferno
Precisa ser mais moderno
Para que não tenha susto.
 
Então me explica essa coisa
Essa tal de eleição
Como é que isso funciona
Parece ser armação
Se tiveres me “tirando”
Se eu ver que está aprontando
Vai queimar no camburão.
 
Lula então disse bom Diabo
Eu vou montar um partido
Só pra disputar contigo
De um jeito bem divertido
Meu vice é o Bolsonaro
Não gosto desse ignaro
Mas aturo esse indivíduo.
 
Vai ser só um faz de conta
Isso ao povo enfeitiça
Pois dá a eles a ideia
Que o inferno terá justiça
Assim pode manobrar
Basta a eles enganar
Com mortadela e linguiça.
 
O diabo caiu no papo
Disse, não é que é verdade
Todo esse tempo reinando
Não via possibilidade
E esse povo “reclamão”
Dizem que eu sou um mal cão
Aí perco a insanidade.
 
Lula então voltou correndo
Ao Bolsonaro falou
Companheiro é nossa hora
O capiroto aceitou
Vamos pra essa peleja
Criemos as estratégias
Eu confio no senhor.
 
Pode criar fake News
Pode inventar facada
Disso você já conhece
É o rei das presepadas
Depois da eleição vencer
Nós destronamos NANER
Damos nele borrachadas.
 
E você como meu vice
Vai ter muitas coberturas
Como você é doidão
Se encarrega das torturas
Porém não pode matar
Pra imprensa não falar
Que nós somos linha dura.
 
E na calada da noite
"Pelas redes infernais"
O Lula e o Bolsonaro
Enganavam o satanás
Nessa campanha maluca
O cão caiu na arapuca
Dessa vez pra nunca mais.
 
O carisma do Lulinha
Falando em paz e amor
Destoava do Bolsonaro
Que até ao cão enganou
Saíram de dez por cento
E venceram seus intentos
Foi voto até que sobrou.
 
No final da apuração
O cão disse, fui roubado
Ouvi esse lazarento
Cai num papo furado
Pra armar uma cilada
Chamou as forças armadas
No entanto foi destronado.
 
O cão zangado ficou
Entretanto, perdeu o trono
Lula e o vice Bolsonaro
O deixaram no abandono
O Diabo NANER chorava
Noite e dia ele reclamava
Igual a um cão sem dono.
 
Pelo domínio do inferno
Os dois travaram aliança
Porém a briga era feia
Da terra foi a herança
Naquela briga moderna
Um no outro passava a perna
Gerando desconfiança.
 
Dizem que ainda estão
O inferno comandando
Um fazendo rachadinhas
E outro também roubando
Essa dupla de esperto
Lá no inferno deu certo,
Só o povo está se ferrando.
 
Na política não existe
Esse papo de inimigo
Se vai trazer benefício
Vem de aliança comigo
Inimigo do meu inimigo
Pode se tornar meu amigo
E me tirar do castigo.
 
Quem sofre mesmo é o pobre
Na terra, céu ou inferno
E não me venha com papo
Que aquele ali é moderno
Onde tem politicagem
Vira um mar de sacanagem
Até num lugar eterno.
 
Triste mesmo é o abestado
Que confia nessa gente
Fica velho e barrigudo
Cai o cabelo, cai dente
Destronaram até o tinhoso
Esses vis ambiciosos
Se tornaram presidente.
 
Senhor Deus a ti imploro!
Use seu modo fraterno
Se eu não merecer se salvo
Deixe-me no sono eterno
Eu já sofri mais de vez
Não me faça eu sofrer três
Com esses dois no inferno.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                                          
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 22/05/2021
Alterado em 18/09/2022
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