CALO-ME, MAS NÃO POR COVARDIA!
Acredite, não fui covarde
Quando resolvi não falar
Era o mesmo blá, blá, blá
Queria curtir minha tarde.
As vezes calar é preciso
E jamais discutir com idiotas
Mesmo que pareça derrota
Calei para manter o juízo.
Falarei na hora certa
Para sofrer só uma vez
Amanhã falo, talvez
Pois a mim a dor não flerta.
Não diga que sou covarde
Porque covarde eu não sou
Afinal, quem me escutou?
Naquela bendita tarde!
Pois a minha sanidade
Vem em primeiro lugar
Não confunda meu calar
Com sua arrogância covarde.
JOEL MARINHO