Joel Marinho
Entre letras e versos
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CALO-ME, MAS NÃO POR COVARDIA!
Acredite, não fui covarde
Quando resolvi não falar
Era o mesmo blá, blá, blá
Queria curtir minha tarde.
 
As vezes calar é preciso
E jamais discutir com idiotas
Mesmo que pareça derrota
Calei para manter o juízo.
 
Falarei na hora certa
Para sofrer só uma vez
Amanhã falo, talvez
Pois a mim a dor não flerta.
 
Não diga que sou covarde
Porque covarde eu não sou
Afinal, quem me escutou?
Naquela bendita tarde!
 
Pois a minha sanidade
Vem em primeiro lugar
Não confunda meu calar
Com sua arrogância covarde.
JOEL MARINHO
 
 
 
 
 
 
 
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 09/06/2021
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