Joel Marinho
Entre letras e versos
Textos
NÃO QUER SE VACINAR? ENTÃO MORRA!
POR JOEL MARINHO
Todos os dias escuto
Não tomarei a vacina!
Ela foi feita na China
Falarei de um jeito bruto
E de certa forma rude,
Mas essa é minha atitude
Babaquice eu não aguento
Sei que você é sensato
Falo só para os gaiatos
Que tem cérebro de jumento.
Surge aquele ser “machão”
E grita todo rogado
Eu não vou ser obrigado
Tomar essa coisa do cão
E deixa a mostra o braço
Pelos deuses o que eu faço!
Ele aparece marcado
Não foi bala, foi vacina
Aquela marca cretina
Onde ele foi “tatuado”.
Tomou BCG no braço
Gagou verde uma semana
Uma reação “bacana”
Com ferida e inchaço
Fica agora com frescura
E fazendo cara dura
Não vou tomar a vacina!
Faz uma guerra danada
Não quer levar a picada
Se desfaz da medicina.
Até os seus doze anos
Pra não ser contaminado
Seu corpo tem um legado
Mais furado do que pano,
Mas agora ele não quer
Diz que vira jacaré
Quem for se imunizar
Sendo assim eu não aguento
Então que morra, jumento!
E no inferno vá chorar.
E eu sou do seguinte esquema
Que ninguém seja obrigado
Se não quer ser vacinado
Ponha o nome no sistema
E se acaso passar mal
E for para o hospital
Que seja particular
Também não sou obrigado
Pagar a um “excomungado”
Que não quis se vacinar.
Sei que você que está lendo
É um ser muito sensato
Jamais praticará tal ato
De cometer gesto horrendo
Quando chegar sua idade
Vai vacinar de verdade
É um verdadeiro cidadão
Que pensa no coletivo
E não só no seu umbigo
Um guardião da nação.
Todo ano à vacina aceno
Jamais fiquei com frescura
No braço a agulha dura
Nunca me injetou veneno
E nem tomei BCG,
Pois lá onde fui nascer
Isso era luxo pra rico
À ciência dou valor
Tantas vezes me ajudou
E é com ela que fico.
Aos que cumpre o seu papel
De brasileiro cidadão
Deixo um aperto de mão
Nesse tempo tão cruel
Aos que vier com frescura
Falarei de forma dura
Pegue o seu beco e corra
Por favor, saia daqui!
Vá pra bem longe de mim
Se quer morre então morra!
POR JOEL MARINHO
Todos os dias escuto
Não tomarei a vacina!
Ela foi feita na China
Falarei de um jeito bruto
E de certa forma rude,
Mas essa é minha atitude
Babaquice eu não aguento
Sei que você é sensato
Falo só para os gaiatos
Que tem cérebro de jumento.
Surge aquele ser “machão”
E grita todo rogado
Eu não vou ser obrigado
Tomar essa coisa do cão
E deixa a mostra o braço
Pelos deuses o que eu faço!
Ele aparece marcado
Não foi bala, foi vacina
Aquela marca cretina
Onde ele foi “tatuado”.
Tomou BCG no braço
Gagou verde uma semana
Uma reação “bacana”
Com ferida e inchaço
Fica agora com frescura
E fazendo cara dura
Não vou tomar a vacina!
Faz uma guerra danada
Não quer levar a picada
Se desfaz da medicina.
Até os seus doze anos
Pra não ser contaminado
Seu corpo tem um legado
Mais furado do que pano,
Mas agora ele não quer
Diz que vira jacaré
Quem for se imunizar
Sendo assim eu não aguento
Então que morra, jumento!
E no inferno vá chorar.
E eu sou do seguinte esquema
Que ninguém seja obrigado
Se não quer ser vacinado
Ponha o nome no sistema
E se acaso passar mal
E for para o hospital
Que seja particular
Também não sou obrigado
Pagar a um “excomungado”
Que não quis se vacinar.
Sei que você que está lendo
É um ser muito sensato
Jamais praticará tal ato
De cometer gesto horrendo
Quando chegar sua idade
Vai vacinar de verdade
É um verdadeiro cidadão
Que pensa no coletivo
E não só no seu umbigo
Um guardião da nação.
Todo ano à vacina aceno
Jamais fiquei com frescura
No braço a agulha dura
Nunca me injetou veneno
E nem tomei BCG,
Pois lá onde fui nascer
Isso era luxo pra rico
À ciência dou valor
Tantas vezes me ajudou
E é com ela que fico.
Aos que cumpre o seu papel
De brasileiro cidadão
Deixo um aperto de mão
Nesse tempo tão cruel
Aos que vier com frescura
Falarei de forma dura
Pegue o seu beco e corra
Por favor, saia daqui!
Vá pra bem longe de mim
Se quer morre então morra!
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 22/06/2021
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