QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE
Não é de hoje que penso
Na única e cruel verdade
A que se chama saudade
Às vezes me descompenso
Serei apenas lembranças
Uma lápide sem esperança
Um corpo no chão fincado
Mas estarei satisfeito
Se ficar de algum jeito
Um pouco do meu legado.
E se sentires saudades
Leia as minhas poesias
Olha pra fotografia
Cheia de espontaneidade
O meu sorriso sem jeito
Não será o mais perfeito,
Mas é meu não é mentira
Me abrace em pensamento
E se te tocar o vento
Sou eu sorrindo sem ira.
JOEL MARINHO