A MORTE DA POESIA Eu vi do alto de um monte Um grande abismo de gente Caminhando tão somente Cegos em cima da ponte.
Caminhavam sem olhar Nas mãos uma máquina cruel Não viam o clarão do céu Nem a ponte terminar.
Como boi indo ao abate Um ao outro foi caindo Abaixo o Diabo sorrindo Só o meu coração parte?
E eis que vi um clarão Era Lúcifer chegando Cheiro de enxofre exalando Com um celular na mão.
Eu vi todos em agonia Uma juventude tonta Nas “redes” frases já prontas Era o fim da poesia. JOEL MARINHO
Interação com o nobre poeta, Jogon Santos. Lúcifer tem complicado A vida de muita gente Seu celular tem espalhado Maldades rapidamente.
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 03/11/2021
Alterado em 03/11/2021 |