ABRA A PORTA, Ó NOBRE DEUS DIONÍSIO OU BACO Ó filho de Júpiter, com Sêmele Tu que és amante do vinho E zelador da paz Embriaga-me com sua sensatez E salva-me desse mundo voraz. Baco ou Dionísio tanto faz Teu nome é o que menos importa, Mas por favor abra a porta A esse mero mortal Esse mundo sem vinho é tão mal Que chega a ser hipócrita. Ó nobre deus Dionísio, Tu que sempre foi preciso Abre a porta do teu paraíso E deixa esse poeta mortal entrar Para essa sua grande festa Que só vejo pela fresta da História. JOEL MARINHO
Interação belíssima com o poeta Valdir Loureiro. Muito obrigado, nobre poeta! PARALELO: QUANDO NÃO É DEFEITO BEBER Se a pessoa souber quantos minutos Vão faltar para a sua embriaguez, Se souber cortar logo, de uma vez, O que o vinho causar de jogos brutos; Se pagar a bebida e os seus tributos; Contribuir para a união e lazer; Se o Deus Baco ou Dionísio entender Que o abridor da garrafa abriu cartaz Onde o copo é um símbolo da paz; Sendo assim, não é defeito beber.
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 15/04/2023
Alterado em 21/04/2023 |