QUE SE DANE O MEDO, EU VOU VOAR!
Quando eu era criança queria voar
E sonhava saltando de um precipício
Logo o sentido de liberdade no ar.
Minha mãe dizia: estás crescendo, filho.
Eu não entendia a força daquela frase,
Talvez nem ela mesma sabia.
Hoje eu entendo o efeito disso,
Quando crescemos os sonhos diminuem
Há medo de voar, então petrificamos,
Mas eu sou teimoso e se não sonho,
Acordado eu fecho os olhos e voo
Que seja com medo mesmo,
Porém jamais deixarei o medo
Determinar minha liberdade de voar.
JOEL MARINHO