VINTE E NOVE ANOS SEM AYRTON SENNA
Todo ano essa lembrança
Até mesmo quem não viu
“Acabou-se” a Fórmula um
Só nos restou um vazio
Em meio a uma trágica cena
Foi-se o grande Ayrton Senna
O Ayrton do Brasil.

Vão-se vinte e nove anos
Que Ímola nos imolou
Levou a simbologia
O que nos representou
Um lutador insistente
Igual a toda essa gente
Que luta com fé e amor.

Mas a vida tem dessas coisas
Que só à morte se curva
Os perigos são constantes
Escondidos na próxima curva
A morte vive à espreita
À esquerda ou à direita
A alegria ela turva.

Que o grande Ayrton Senna
Tenha paz em seu lugar
Esse mistério da morte
Que não sabemos contar
Só sabemos que um dia
Chegará essa agonia
Que todos vamos passar.

Porém quem viu sua garra
O melhor no que fazia
O qual nunca desistiu
Com sol ou chuva corria
Jamais será esquecido
Mesmo em mil anos ocorrido
Lembraremos desse dia.
JOEL MARINHO