“MORTE AO LADRÃO”!
“MORTE AO LADRÃO”!
Eu pensei em fazer guerra Gritando, morte ao ladrão! Mas estudei nossa História Eis um cérebro em confusão A culpa não é de agora Essa boiada estoura Desde a nossa formação. Quando aportou a Bahia A nau de Pero e Cabral Começou a falcatrua De forma descomunal Sem encontrar prata ou ouro Portugal por desaforo Resolveu levar o pau. Levaram daqui pau Brasil Fincaram os pés no chão Sem mão de obra trouxeram De malfeitor a ladrão E como donos da terra Com Tupinambá fez guerra Destruíram essa nação. Eu sou resquício do pau Do açúcar e do ouro Destruição, construção Esse é o nosso tesouro Seguindo por essa esteira Nasce a nação brasileira Com o pobre levando “couro”. Foi surgindo uma elite Formada por essa gente Chamados de “homens bons” Já passado panos quentes E dessa forma surgiu A nação do tal Brasil Recheado de delinquentes. Essa é a nossa História Que por vezes nos dar dó, Mas não podemos fugir Somos o saldo desse nó Eu amo essa minha terra Mesmo com todas as guerras Seremos um dia melhor. Bom em todos os sentidos E sem mais: “morte ao ladrão”! Porém um Brasil mais rico Com melhor distribuição Assim seremos mais forte E o desejo de morte Só para a corrupção. JOEL MARINHO
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 19/05/2023
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