HERANÇA É UMA FACA DE DOIS GUMES
HERANÇA É UMA FACA DE DOIS GUMES
POR JOEL MARINHO Quem quer briga não quer paz, Pois só quer saber de guerra Criando pânico na terra Sede de sangue, voraz Jamais pensa em união Só fala em destruição E nunca está resolvido Reclama porque não tem Quando tem não está bem É um mal agradecido. Não tenho tudo que quero, Mas amo tudo que tenho Porque se quero me empenho, No entanto, sem desespero Não busco império na terra Geralmente acaba em guerra Entre irmãos, filhos e filhas Herança e muito dinheiro Pode causar desespero E separação de família. Pode discordar de mim Tu tens total liberdade, Mas o que falo é verdade É quase sempre assim Eu sei que há exceção Herança com união Numa família de paz Entretanto, isso é restrito Por isso falo e repito Herança é bicho voraz. Eu vou deixar de herança À minha nobre família Paz ao meu filho e filhas Tranquilidade e esperança Meus poemas e poesias Para lembrarem um dia Desse humilde escritor E quando eu bater as botas Eles falem sem anedotas Papai errou, mas amou. E cada um que construa A sua própria história Para deixar na memória Um “livro” sem falcatruas Mesmo que passem cem anos Todos dirão sem engano Este vale ser lembrado Entre erros e acertos Ele deixou grandes feitos Paz e amor é seu legado. Um abraço a você Que ainda dá trela a mim Eu fico feliz assim Escrever é um prazer Já até tentei parar Porque dinheiro não dá, Mas não vivo de escrita Se gostou comenta aí Quem sabe possa sair Outra estória mais bonita.
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 05/07/2023
Alterado em 05/07/2023 |