MINHA CABEÇA, UM VULCÃO JOEL MARINHO Dentro da minha cabeça Um vulcão E sempre em erupção. Eu pensei que com o tempo Com o peso da idade Minha cabeça iria parar Se quietar um pouco, sabe? Tornar-se improdutiva E adormecer na ociosidade. Ledo engano E as vezes pego-me pensando Quantas coisas a acontecer, mas... E o tempo, o bendito tempo Ele não para, Logo também não para Esses meu pensamento. Ainda terei muito a conquistar? E não digo conquistas monetárias Isso importa, Porém é o que menos importa. Digo...conquista de viajar Conhecer outros lugares Aprender outro idioma. Sei que o tempo de mim zomba, No entanto, não o temo A ele não me rendo E vou levando firme e forte Mesmo que me aproxime Da velha e maldita morte. Mas quem disse que dela tenho medo! Não a quero, é claro, Mas tenho curiosidade do seu segredo Que ela venha, porém sem nenhuma pressa, Que a vida me abrace, me ame muito ainda, Pois ainda tenho planos Ao menos em minha cabeça.
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 22/10/2023
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