SOLIDÃO E DOR Vejo tudo tão distante A nuvenzinha parada Lá no fim do horizonte. Eu era tão jovial ontem Um menino que sonhava, Sonhava em conquistar o mundo. Caminhei por vales profundos Tropecei desordenado pela estrada E agora a vida anda tão parada. Olho pela janela, sonhos O mundo aberto sorrir a mim, Porém nada mais faz sentido. O que me resta ainda de vida? O chão que outrora era fértil Agora se mostra um deserto A garra se foi nesse campo aberto E o velho que sobrou, dor Ver a esperança dando adeus E a dor da solidão nesse quarto fechado Foi o que sobrou ao pobre coitado. JOEL MARINHO
Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 13/02/2024
|