CHAT GPT (Morte da poesia?)
Me “deram” o tal GPT
Com vivas de alegria
E me disseram, só peça
O que quiser ele cria
Tudo ele sabe fazer
E até pode escrever
Uns versos de sabedoria.
A meninada feliz
Aplaudindo a novidade
E eu todo envergonhado
Já fui perdendo a coragem
Fizeram algo pra “pensar”
Para eu não externar
Minha criatividade.
No dia que eu me render
A essa máquina vazia
É a morte desse poeta
É o fim da minha alegria,
Pois se um dia eu precisar
De uma máquina para criar
Morre em mim a poesia.
JOEL MARINHO