SIM, AINDA ACREDITO
Que dura pena essa noite
De insônia e de tristeza
Hoje o prato em minha mesa
É o assobio do açoite.
Mas acredito no dia
Quando o novo sol brilhar
Eu vou poder reencontrar
O afago da alegria.
Quando em bela sinfonia
Pássaros surgirem cantando
E a esperança voltando
No raiar de um novo dia.
Quando não mais existir
Insônia e dissabores
Lá fora o jardim em flores
Faz meu coração sorrir.
Sim, ainda acredito
E tenho perseverança
Em ver as nossas crianças
Sem esse semblante aflito.
JOEL MARINHO