EU ESCREVO A MINHA PRÓPRIA HISTÓRIA
Quando o mundo me dava rasteira
Eu sorria para vida
Cada queda, cada lágrima
Parecia despedida
Os versos de minha poesia
Não tinha estrofes, não faziam rimas.
E quando eu falava meus sonhos
As pessoas sorriam
Achavam feios;
Devaneios.
Eu fui à luta
Eu não parei
A vida é curta
Eu mesmo sei.
Uma voz dizia
Não tenha pressa
Se você cair,
Não temas, recomeça.
Se meu crime é sonhar
Prenda-me, por favor!
Na masmorra da tua ignorância.
E se o mundo me tira a rima
E tenta matar minha poesia
Eu mostrarei ao mundo
A minha alegria;
A minha luta
A ninha força de vontade
A minha coragem
A minha verdade.
Porque quem decide sou eu
Como escrever
A minha própria história.
JOEL MARINHO