Joel Marinho
Entre letras e versos
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O GOLPE DE MESTRE DO CAPITALISMO, A SELEÇÃO “VERMELHA”

Podem fala à vontade

Desse tal capitalismo

Diga que ele é selvagem

E utiliza o cinismo

Sim, ele é tudo isso

E jamais brinca em serviço

E não tem medo do abismo.

 

É como o camaleão

Que se adapta ao ambiente

Vive mudando de cor

Troca a pele igual serpente

Não tem amor por ninguém

Vive como lhe convém

E não importa a corrente.

 

Por falar em mudar de cor

Vejam agora o que ele fez

Mudou a cor da camisa

Da seleção de vocês

Virou o boi garantido

E o vermelho proibido

Agora é a bola da vez.

 

Pois a Nike insatisfeita

Ao ver despencar a venda

Da camisa canarinho

Queria aumentar a renda

Alteraram a legislação

E pintaram a seleção

Para muitos cor horrenda.

 

Vendo a Nike essa loucura

Que tomou o brasileiro

De endeusar seus políticos

E dividir o país inteiro

Viu ela a oportunidade

De alegrar a outra metade

E assim ganhar mais dinheiro.

 

A ela, dane-se a polêmica

Se vai dividir ao meio

A torcida brasileira

Que segue o trem sem freio

O importante é vender

E ver a renda crescer

Acertando o propósito em cheio.

Qual a desculpa inventada?

Buscar a originalidade,

Pois se Brasil vem de brasa

Eis aí grande “verdade”

O vermelho do pau brasil

Sustenta a tese que surgiu

E a Nike não ver maldade.

 

Eu fiquei aqui pensando

E acho que é uma jogada

Pra enganar a Alemanha

E a surra não ser dobrada

Como a Bélgica é sua vizinha

Ela meio que acarinha

E a gente ganha a danada.

 

Vou ficando por aqui

Pra não causar confusão

Até porque nunca compro

Camisa da seleção

Se a Nike quiser vender

Que trate de convencer

Outro pateta, a mim não!

 

 

 

 

 

 

Joel Marinho
Enviado por Joel Marinho em 30/04/2025
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